[:é]As micotoxinas estão no topo da lista dos contaminantes naturais mais difundidos nos alimentos em todo o mundo. Até há poucos anos não se dava especial importância às micotoxinas, mas ultimamente a sua incidência tem aumentado. Recordemos que em 2013, especialmente na Andaluzia, houve muitos recalls de alimentos para animais devido à detecção de uma elevada presença de micotoxinas. E embora não haja danos à saúde humana, a preocupação está aumentando entre agricultores e pecuaristas.
O que são micotoxinas?
As micotoxinas são metabólitos secundários tóxicos produzidos por certos fungos de gêneros como Alternaria, Aspergillus, Claviceps, Fusarium e Penicillium. O tipo e a quantidade de micotoxinas produzidas por uma espécie variam de ano para ano, dependendo principalmente de fatores ambientais, culturas e armazenamento. É importante ressaltar que, em condições adequadas, os fungos podem se desenvolver, sem micotoxinas; uma vez que esses metabólitos secundários são produzidos como resposta do fungo a uma situação adversa e como forma de adaptar o ambiente às suas necessidades em uma situação estressante.
Sua presença pode afetar a saúde humana e animal. Para o consumidor representam um perigo silencioso, ou seja, seu consumo é em pequenas doses e, portanto, não são observados sinais clínicos evidentes, mas com o tempo podem representar sérios perigos.
> Por exemplo, na fabricação de pão, as proteínas do glúten degradadas afetam negativamente a elasticidade da massa, a cor do miolo e o volume do pão.

Por que deveríamos nos importar?Estima-se que 25% das culturas mundiais sejam afetadas por micotoxinas, especialmente devido às aflatoxinas, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Note-se que “em nenhum caso a legislação europeia é violada no caso de substâncias regulamentadas”. Porém, há dois aspectos “preocupantes”, sendo estes a alta incidência de produtos com algum tipo de resíduo de micotoxina, “e a presença de alguns mais novos que ainda não estão limitados por lei”.
Altos níveis de micotoxinas na dieta podem causar efeitos adversos agudos e crônicos na saúde humana e em uma grande variedade de espécies animais. Os efeitos adversos podem afetar diferentes órgãos, dispositivos ou sistemas, especialmente fígado, rim, sistema nervoso, endócrino e imunológico. Os sintomas causados pelas micotoxinas são geralmente tão diferentes entre si quanto as estruturas químicas das próprias toxinas.
Contudo, em termos gerais, o risco de intoxicação aguda por micotoxinas em humanos é baixo ou moderado em comparação com a intoxicação de origem microbiológica ou devido a contaminantes químicos.
Que tipos existem e que culturas afectam?
O gênero Fusarium é composto por um grande número de espécies, algumas das quais se caracterizam por serem patógenos de plantas, principalmente de cereais, causando a doença conhecida como fusariose, giberela. Esse recurso faz aumenta o problema da presença destes fungos nos cereais, pois, por um lado, produzem diminuição do rendimento, reduzindo o peso e o tamanho dos grãos, e por outro, os grãos infectados impactam nas propriedades funcionais do glúten e na qualidade do produto final (pão, macarrão, etc. .)
DON é a micotoxina Fusarium mais comum, presente em diversos cereais, principalmente milho e trigo. Esta micotoxina geralmente ocorre antes da colheita, quando as culturas são afetadas por certas espécies, como F. graminearum e F. culmorum. A importância reside nas graves consequências que o DON tem para a agricultura. A contaminação por esta micotoxina põe em perigo as culturas e a alimentação animal e, consequentemente, também os produtos alimentares. O aparecimento do DON gera perdas económicas significativas, na produtividade e no comércio interno e internacional.
Outras micotoxinas relevantes são Ocratoxina A (OTA), produzida por fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium que crescem naturalmente não só nos cereais, mas no café, na cerveja ou no vinho.
O patulina, outra micotoxina presente em alimentos, é sintetizada a partir de Aspergillus e Penicillium e é detectada em rações, vegetais, cereais e frutas. É comum no trigo, alface, rabanete e maçã, especialmente em sucos de maçã não fermentados.
O fumonisinas são um grupo recentemente caracterizado de micotoxinas produzidas por F. moniliforme, um fungo presente em todo o mundo e frequentemente encontrado no milho. A presença de fumonisina B1 no milho (e seus produtos) tem sido relatada em diversas regiões agroclimáticas de vários países. A produção de toxinas é particularmente prevalente quando o milho é cultivado em condições quentes e secas.
O que podemos fazer?
Deve-se considerar que NÃO é possível eliminar a presença de micotoxinas, mas sim que seus níveis devem ser inferiores aos limites regulamentados. As recomendações para a redução de micotoxinas nos cereais estão divididas em duas partes: práticas recomendadas baseadas em boas práticas agrícolas (GAP's) e boas práticas de fabricação (GMP); juntamente com um sistema de gestão complementar, como Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP).
Prevenir a presença destas substâncias antes do processamento dos alimentos é a única forma de evitar o seu desenvolvimento posterior. Portanto, a prevenção durante a colheita e os cuidados após a colheita são vitais.
Durante a colheita propriamente dita, o maior problema é o aumento de micotoxinas. As medidas preventivas incluem manter épocas de colheita adequadas, evitar mais de 15% de umidade e eliminar materiais estranhos nas lavouras. Na pós-colheita, o problema é o aumento contínuo de micotoxinas, por isso é necessário proteger os produtos armazenados sob rigorosos controles de umidade, monitorar a incidência de patógenos e manter os produtos em superfícies limpas e secas.
O outro pilar importante no controle e prevenção de micotoxinas é a descontaminação (eliminação ou neutralização das micotoxinas dos alimentos) e a desintoxicação (redução ou eliminação das propriedades tóxicas das micotoxinas). necessário destruir a sua presença na matéria-prima, o que impede a sua utilização, pois pode causar repercussões organolépticas e nutricionais no o produto final.
O que fazemos na IDEAGRO e quais são as nossas linhas de trabalho?
Atualmente todas as medidas e propostas de atuação dos agentes envolvidos baseiam-se em ações sobre o produto uma vez recolhido, mas na IDEAGRO consideramos que a partir desse momento só poderemos, no melhor dos casos, atuar para manter a qualidade; Mas se pretendemos realmente reduzir a sua incidência, devemos atuar na origem das micotoxinas, que nada mais é do que a fase de cultivo. Portanto, Na Ideagro trabalhamos há anos no desenvolvimento de programas GAP – Boas Práticas Agrícolas – ajustados às diferentes áreas de cultivo e que, após a sua implementação, nos permitem reduzir exponencialmente o teor de micotoxinas ao longo dos anos. Estes programas são o resultado de numerosos trabalhos realizados em colaboração com os departamentos de investigação dos fabricantes de bioestimulantes e das universidades com as quais colaboramos, e baseiam-se na melhoria da saúde do solo, nas alterações nutricionais e na indução de resistência nas plantas. de efeitos adversos...
Mais informações em info@ideagro.es ou através do 968 118 086.[:em]As micotoxinas estão no topo da lista mundial dos contaminantes naturais mais comuns nos alimentos. Até há poucos anos atrás as micotoxinas não recebiam muita atenção, mas ultimamente a sua relevância tem vindo a aumentar. Em 2013, especialmente na Andaluzia, muita ração animal foi descartada após a detecção de um alto nível de micotoxinas; Embora não tenham ocorrido danos à saúde humana, a preocupação entre os agricultores aumentou.
O que são micotoxinas?
As micotoxinas são metabólitos secundários tóxicos produzidos por fungos de certos tipos, como Alternaria, Aspergillus, Claviceps, Fusarium e Penicillium. O tipo e o número de micotoxinas produzidas por cada tipo variam de ano para ano, dependendo principalmente de fatores ambientais, culturas e armazenamento. Dadas as condições certas, os fungos podem desenvolver-se sem micotoxinas, porque estes metabolitos secundários são produzidos como resposta do fungo a uma condição adversa, como forma de adaptar o ambiente às suas necessidades numa situação de stress.
A presença de micotoxinas pode afetar a saúde humana e animal. Para os consumidores, representam um perigo silencioso: seu consumo é feito em pequenas doses, não sendo aparentes sinais clínicos evidentes; No entanto, com o tempo, podem representar um perigo grave.
Por exemplo, ao fazer pão, as proteínas do glúten degradadas afetam negativamente a elasticidade da massa, a cor das migalhas e o tamanho do pão.

Por que deveríamos nos preocupar?
Estima-se que 25 % de todas as culturas em todo o mundo sejam afetadas por micotoxinas, especialmente por aflatoxinas, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Este facto não viola em nenhuma circunstância a legislação europeia para substâncias controladas; Existem, no entanto, duas áreas de preocupação: a elevada percentagem de produtos com algum tipo de resíduos de micotoxinas e a presença de algumas micotoxinas mais recentes que ainda não são controladas por lei.
Altos níveis de micotoxinas na dieta podem ter efeitos adversos agudos e crônicos na saúde humana, bem como em uma grande variedade de espécies animais. Esses efeitos adversos podem aparecer em vários órgãos, especialmente no fígado e nos rins, mas também nos sistemas nervoso, endócrino e imunológico. Os sintomas causados pelas micotoxinas são frequentemente tão diferentes uns dos outros quanto as estruturas químicas dessas toxinas.
Contudo, em termos gerais, o risco de intoxicação aguda por micotoxinas no homem é baixo ou moderado, comparado com a intoxicação derivada de contaminantes microbiológicos ou químicos.
Que tipos de micotoxinas existem e que culturas afectam?
O gênero Fusarium é composto por um grande número de espécies, algumas das quais são patógenos de plantas, especialmente de cereais, e causam uma doença conhecida como giberela. Esta característica resulta numa maior preocupação quanto à presença destes fungos nos cereais, pois por um lado provocam uma diminuição no desempenho (reduzindo o peso e o tamanho dos grãos), e por outro lado os grãos infectados afetam as propriedades funcionais do glúten e a qualidade do produto final (pão, macarrão, etc.).
DON é a micotoxina Fusarium mais comum; está presente em diversos cereais, principalmente no milho e no trigo. Essa micotoxina aparece geralmente antes da colheita, quando as lavouras são afetadas por espécies como F. graminearum e F. culmorum. A sua importância reside nas graves consequências que o DON tem para a agricultura. A contaminação por esta micotoxina ameaça culturas e rações e, consequentemente, também produtos alimentares. O aparecimento do DON provoca perdas económicas significativas e afecta a produtividade e o comércio, tanto nacional como internacional.
Outras micotoxinas relevantes são Ocratoxina A (OTA), produzida por fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium, que crescem naturalmente não só nos grãos, mas também no café, na cerveja ou no vinho.
Patulina, outra micotoxina presente em alimentos, é sintetizada a partir de Aspergillus e Penicillium, podendo ser detectada em rações, vegetais, grãos e frutas. É comum no trigo, alface, rabanete e maçã, principalmente no suco de maçã não fermentado.
Fumonisinas são um grupo de micotoxinas identificadas apenas recentemente; são produzidos por F. moniliform, um fungo presente em todo o mundo e frequentemente encontrado no milho. A presença de fumonisina B1 foi relatada no milho (e produtos relacionados) em diversas regiões agroclimáticas de vários países. Estas toxinas são particularmente difundidas quando o milho é cultivado num ambiente quente e seco.
O que podemos fazer?
Devemos compreender que NÃO é possível eliminar as micotoxinas, mas sim que os seus níveis devem estar abaixo dos estabelecidos pela regulamentação. Os conselhos para reduzir as micotoxinas nos cereais são:
> Melhores práticas na agricultura (BPAs) e melhores práticas na indústria transformadora (BPMs).
> Sistemas de gestão adicionais, como Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP).
Evitar a presença destas substâncias antes do processamento dos alimentos é a única forma de prevenir o seu desenvolvimento. Portanto, a prevenção durante a colheita, bem como a prestação de cuidados após a colheita são igualmente críticas.

Durante a colheita propriamente dita, o maior problema é o aumento de micotoxinas. As medidas preventivas incluem manter os calendários de colheita adequados, evitar humidade superior a 15% e remover materiais estranhos das culturas. Durante a pós-colheita, o problema é o aumento contínuo de micotoxinas, daí a necessidade de proteger os produtos armazenados através de rigorosos controles de umidade, de estar atento ao aparecimento de patógenos e de armazenar todos os produtos em superfícies limpas e secas.
Outros pilares importantes no controle e prevenção de micotoxinas são a descontaminação (remoção ou neutralização de micotoxinas nos alimentos) e a desintoxicação (redução ou eliminação das propriedades tóxicas das micotoxinas). O facto das micotoxinas serem resistentes ao calor torna necessária a aplicação de temperaturas superiores a 100°C para as destruir nas matérias-primas, o que acaba por ser impraticável porque pode ter um impacto organoléptico e nutricional no produto final.
O que fazemos na IDEAGRO e quais são as nossas linhas de trabalho?
Atualmente todas as medidas e propostas de atuação dos atores envolvidos baseiam-se em ações sobre produtos já arrecadados. Na IDEAGRO acreditamos que nessa fase o melhor que podemos fazer é tentar manter a qualidade; mas para realmente reduzir o impacto das micotoxinas, devemos agir sobre a sua fonte, que não é outra senão a fase de crescimento. Portanto, na IDEAGRO passamos anos desenvolvendo GAPs adaptados a diferentes áreas de cultivo; A implementação destes BPAs permite-nos reduzir exponencialmente o conteúdo de micotoxinas ao longo de vários anos. Estes programas são o resultado de muitos estudos realizados em colaboração com departamentos de investigação de universidades e fabricantes de bioestimulantes, e baseiam-se em melhorias na saúde do solo, em mudanças na nutrição e na indução de resistência nas plantas contra efeitos adversos.
Para mais informações: info@ideagro.es, ou ligue para +34 968 118 086 // @ideagro & @palazonpedro

[:]